O sangue é um dos tecidos mais importantes do nosso corpo.
Ele leva nutrientes, hormônios, oxigênio, anticorpos e muito mais para as células, e retira delas os excretas (metabólitos) e o gás carbônico.
Porém cada tipo sanguíneo possui características únicas, que podem causar estragos se estiverem no corpo errado; por isso, é muito importante que você conheça os tipos sanguíneos – e o que eles significam.
Hoje, os tipos são classificados de acordo com “a presença ou ausência de dois antígenos, A e B, na superfície dos glóbulos vermelhos”.
Além disso, o sangue também é descrito como positivo ou negativo, de acordo com a presença ou ausência do fator Rh.
Antes de qualquer transfusão de sangue, o hospital faz um teste para determinar seu tipo sanguíneo. Ou seja, não é um problema se você não souber qual é o seu tipo: na verdade, o hospital fará o teste de qualquer maneira.
Caso você receba o tipo errado, podem acontecer coisas bem ruins, como explica o National Institute of Health:
Ocorre uma reação transfusional hemolítica aguda, seja durante a transfusão ou até 24 horas depois. Estranhamente, o paciente pode relatar uma “sensação de morte iminente“. Ele também pode reclamar de queimação no lugar da infusão, junto a calafrios, febre, dor nas costas e nos flancos.
As reações mais severas envolvem hemólise intravascular; as células vermelhas doadas são destruídas ainda nos vasos sanguíneos pelos anticorpos de quem recebeu o sangue.
A hemoglobina é liberada e excretada na urina deixando-a marrom escuro.
A bilirrubina, normalmente secretada na bile pelo fígado, em vez disso se acumula no sangue, causando icterícia.
A ativação maciça do sistema complemento [que ajuda os anticorpos a limpar patógenos do corpo] pode causar insuficiência cardiovascular. A grande quantidade de tromboplastina liberada pelos restos de glóbulos vermelhos, que ativa um efeito cascata incontrolável de coagulação, também pode causar estado de choque.
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